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Quem é Teresa de Lisieux?

Na montanha, a água da torrente é muito límpida. É impossível avaliar a sua profundidade se não houver alguma pedra para fazer jorrarem bolhas leves e aerifeitas.


Teresa de Lisieux é muito límpida. Com mais de cem anos de distância, estamos longe de ter medido a profundeza de suas intuições. Segundo o cardeal Yves Congar, Teresa é um farol atômico que a Providência acendera ao fim do século XIX.


Teresa nasceu em 1873, na França, e, depois de muitos obstáculos, com apenas 15 anos, conseguiu tornar-se freira na comunidade carmelita enclausurada, em Lisieux, na Normandia. Depois de 9 anos intensos de muita dedicação, morreu, de tuberculose.


O impacto de sua "A História de uma Alma", uma coleção de seus manuscritos autobiográficos publicados e distribuídos um ano depois de sua morte foi tremendo. Pio XI fez dela a "estrela de seu pontificado", beatificando-a em 1923 e canonizando-a dois anos depois. Teresa foi também declarada co-padroeira das missões com São Francisco Xavier em 1927 e nomeada co-padroeira da França (com Joana d'Arc) em 1944. Em 19 de outubro de 1997, João Paulo II proclamou Teresa a trigésima-terceira Doutora da Igreja, a pessoa mais jovem e a terceira mulher a ter recebido o título na época. Hoje, já são quatro: Teresa D’ávila, Catarina de Sena, Teresa de Lisieux e Hildegarda de Bingen.


Mais de quatro mil obras partiram em busca dos segredos de Teresa. Sem nenhuma hesitação, sete papas fizeram dela “a luz de seu pontificado”. Única doutora da Igreja reconhecida por João Paulo II, ela é o equivalente aos maiores, sem ter feito medo aos pequenos do Evangelho. Ao contrário, os teólogos estão desorientados diante dela. Os “pequenos” encontraram imediatamente o essencial, o que nenhuma fórmula pode traduzir de maneira suficiente: o amor. Nele ela acendeu a sua vida, exprimiu-o como poucos. Em mais de duas mil páginas ela o cantou, viveu, proclamou. De maneira evangélica, simples, forte, infinitamente sedenta. Sua atitude e suas palavras, diante da agonia, fizeram Bernanos dizer: “É com tais palavras de criança que os seres humanos se levantam”.

Nascimento: 2 de janeiro de 1873, Alençon, França

Falecimento: 30 de setembro de 1897, Lisieux, França

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