Páscoa é uma palavra hebraica, que significa passagem. Na tradição judaica é a grande celebração da libertação da escravidão no Egito, ocorrido no ano de 1446 a.c., peregrinaram pelo deserto na busca da terra prometida.
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Na tradição cristã, no entanto, é a celebração da ressurreição de Cristo, após ser preso, torturado, crucificado e morto pelo despótico poder temporal.
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A doutrina espírita, despida de quaisquer ritos, não adota nenhuma celebração, no entanto, a Páscoa serve-nos de reflexão e busca de mais iluminação e paz.
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Buscando desnudar os símbolos, podemos encontrar lições preciosas para a nossa iluminação. Todos nós somos peregrinos da vida imortal, assim como os hebreus antigos, buscamos a nossa libertação das forças instintivas que nos prende ao Egito das baixas sensações, almejando, através dos desertos das reencarnações, chegar a terra de promissão. Entendendo que a vida na terra é apenas uma passagem; passagem essa que representa oportunidade valiosa de progresso intelecto-moral. Para tanto, deixemos que Cristo renasça em nossos corações, através dos valores que ele tão bem exemplificou: benevolência, indulgencia e perdão, ou seja, amor e caridade para com todos.
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Que esses dias de deserto íntimo, o Cristo seja o nosso grande guia e modelo, a nos apontar as estrelas que serão o norte para encontrarmos a terra prometida da consciência vitoriosa e iluminada por sua mensagem de amor e paz.
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